Esta imagem representa o cenário caótico da educação pública no Brasil. Ela transmite a ideia de abandono e descaso com o sistema educacional por meio de elementos visuais como: 📌 Escola em ruínas – paredes rachadas, carteiras quebradas e livros espalhados simbolizam a falta de investimento e planejamento. 📌 Crianças estudando à luz de velas – representa a precariedade e a dificuldade enfrentada pelos alunos para aprenderem em condições inadequadas. 📌 Políticos ao fundo discutindo entre si – reflete o imediatismo e a falta de continuidade nas políticas educacionais, onde debates políticos não resultam em ações concretas. 📌 Céu escuro e ambiente sombrio – reforça o tom pessimista, transmitindo a sensação de desamparo e desesperança. A imagem é uma crítica visual ao abandono da educação pública, destacando os desafios de longo prazo que não são resolvidos devido à falta de compromisso político.

Alfabetização Digital e o Desafio da Educação Pública

Da Educação Analógica para a Digital

No mundo de grandes mudanças, não sei se a maior mas, com certeza, uma das mais impactantes foi a transição do analógico para o digital. Muitos sofrem com isso, principalmente nos países mais pobres, como o Brasil, que ainda engatinha na educação pública básica e, pior ainda, na educação digital.

O Uso da Tecnologia nas Escolas Públicas

Os alunos de escolas públicas usam seus smartphones para jogar, conversar fiado, assistir vídeos de pornografia ou violência. Essa é a realidade. Uma minoria, bem pequena, usa o smartphone como ferramenta para aprendizado ou trabalho.

Educação: Custo ou Investimento?

No Brasil, os projetos de educação pública nunca são prioridade. A educação é tratada apenas como custo. Essa negligência mantém a população, principalmente os mais pobres, numa mediocridade que parece sem saída. Enquanto isso, outros países alcançam níveis excepcionais em desenvolvimento econômico, social e tecnológico investindo em educação.

Segundo o portal UOL Educação, nosso país investe US$ 3.668,00/aluno do primário enquanto a média da OCDE é de US$ 11,914,00/aluno.

O Impacto da Falta de Educação

De acordo com a publicação do G1, o Brasil é o sexto país mais ignorante do mundo. Somos o maior país da América Latina, mas também um dos mais ignorantes culturalmente. Muitos não dominam nem o mínimo da língua portuguesa, quem dirá matemática, física, química ou biologia – disciplinas fundamentais para o acesso ao ensino superior.

A Ilusão do Assistencialismo Sem Qualificação

Nos preocupamos em tirar pessoas da linha da miséria e da fome, mas não em capacitá-las para não voltarem para lá. Sem qualificação, os mais pobres seguem reféns de ciclos de pobreza e exclusão, dependendo das benesses governamentais que chegam apenas de quatro em quatro anos. Quando chegam!

Como Ensinar Alfabetização Digital Sem Infraestrutura?

Como alfabetizar digitalmente alunos sem laboratório de informática? Como ensinar um estudante que não tem o que comer em casa? Como falar de futuro para quem convive com violência e falta de saneamento básico? Governantes só se lembram desses guetos nas eleições.

O Desafio da Formação dos Professores

Outro grande problema é o despreparo de muitos professores, principalmente os mais velhos, que não querem ou não conseguem se alfabetizar digitalmente. Além disso, os governos não investem na formação e atualização do corpo docente.

Um Futuro Sombrio para a Educação Pública

O cenário da educação pública brasileira é caótico. Falta investimento, planejamento e continuidade nas políticas educacionais. Em um país que vive de imediatismo político, um projeto educacional que demanda 20 anos para dar resultados é simplesmente inviável.

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Um comentário a “Alfabetização Digital e o Desafio da Educação Pública”

  1. Avatar de Mônica Pires
    Mônica Pires

    Eli Vieira sobre o absurdo da produção academica atual no Brasil escreveu: “Quando comecei a mostrar desperdício de dinheiro em bolsas da Capes e do CNPq no Brasil, uma ex-amiga paleontóloga começou a me difamar. Ela não aceitava que alguém questionasse coisas como uma dissertação de mestrado chamada “A folia dos cus prolapsados”, uma problematização da pornografia chocante usando as importantíssimas ideias de Foucault. Ou uma tese de doutorado de um antropólogo que consistia só em observar orgias gays. Brinquei que o antropólogo mostrou que era científico quando relatou que recusou quando ofereceram pegar na genitália dele. Esse tem integridade científica! Sem falar em uns três mestrados em problematização feminista do jogo World of Warcraft, o famoso mestrado “Fazer Banheirão”, o trabalho acadêmico de uma pessoa que escreveu “estou sentada na privada e lombrada”. Esses são só casos que guardei na memória.”

    Ilona Becskéhazy, uma das maiores especialistas em educação brasileira comentou no X: ” observei durante anos, atónita, o dinheiro da pós graduação do setor educacional apresentar esse tipo de “trabalho científico” ao invés de estudar fenómenos, problemas e soluções para o baixo aprendizado no 🇧🇷. Finalmente, nos últimos anos, são expostos!

    A educação básica no Brasil não presta, pq a academia que deveria estar fazendo pesquisas, analisando as falhas, propondo soluções e denunciando os desvios está desvirtuada em sua função, aparelhada ideologicamente e seguindo as absurdas diretrizes onusianas

    Globo, UOl e G1 não possuem moral para denunciar falhas , pq essas empresas colaboram e se beneficiam do desmonte da educação pública.

    Nem tudo é culpa dos políticos, imprensa vendida e academia corrompida tbm estão no pacote da podridão educacional e moral que vivemos

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